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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Manifestações contra as privatizações propostas pela PMS

A sociedade está em estado de choque com a intenção de privatizar o Elevador Lacerda, Planos Inclinados e Estações de ônibus, proposta pelo do pior prefeito que Salvador já teve: João Henrique Carneiro.


Diversas manifestações ocorrem no mundo virtual (internet), mas a ideia é uma manifestação no mundo real. Vejamos algumas publicações de hoje:



Gilmar Santiago condena privatização do Elevador Lacerda

O presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Gilmar Santiago (PT) condenou hoje (14) a intenção da prefeitura de transferir a gestão do Elevador Lacerda para um grupo empresarial.
“É inadmissível a prefeitura privatizar o Elevador Lacerda, um patrimônio público que serve, sobretudo, aos trabalhadores, estudantes e a população mais pobre da cidade. Logicamente os empresários vão administrar pela lógica do lucro, criando mais dificuldades para quem mais precisa”, afirmou.
Santiago destacou o caráter simbólico do Elevador Lacerda, um dos cartões postais da cidade, cujo funcionamento atingiu um “nível caótico graças à falta de prioridade da prefeitura quanto à manutenção daquele equipamento público. É o retrato do descalabro do governo João Henrique”, fulminou o vereador.
Ele disse também que ao invés de privatizar a gestão do Elevador, a prefeitura deveria cobrar dos empresários de ônibus os recursos que eles deixaram de depositar no Fundo Municipal de Transportes, pois alegam que são credores da prefeitura.
“Estes empresários ganharam uma concessão pública e não dão nenhum retorno para a cidade. Deveriam, isto sim, ajudarem na manutenção do Elevador Lacerda e dos planos inclinados”, cobrou Santiago. Fonte



"A vereadora Andrea Mendonça (PV) é mais uma a levantar a voz contra a ideia da Prefeitura de Salvador de terceirizar o Elevador Lacerda, os planos inclinados e a Estação da Lapa. A edil explica que existe um fundo de transporte público (Fundetrans) que tem como finalidade manter esses equipamentos funcionando em totais condições de uso, mas, no entanto, ninguém explica para onde está indo esse dinheiro.

“Este fundo foi criado, principalmente, para gerenciar o sistema da tarifação única de Salvador e para manter em pleno funcionamento as estações (Lapa, Mussurunga, Pirajá e outras), além dos planos inclinados e Elevador Lacerda."

A edil disse que já cobrou da prefeitura e do Ministério Público explicações sobre o Fundetrans, que segue como uma grande caixa-preta da capital baiana. Andrea Mendonça ainda afirmou que um dos motivos para não concordar com a concessão são os exemplos que outras concessões na capital que não vingaram. “A terceirização que fizemos ao transporte de massa de Salvador, sabe-se que não funciona, porque não existe investimento na melhoria do transporte de massa”.

Contra a concessão, a edil vê com bons olhos a possibilidade de adoção, desde que a publicidade seja interna, porque, segundo ela, publicidade externa, neste caso, específico não é permitida por lei. “A concessão do Elevador Lacerda é desnecessária, é um factoide. O prefeito precisa abrir os olhos e não pensar apenas em terceirizar”. Fonte:
Rádio Metrópole.



Após o anúncio da abertura de concessão para operação e manutenção do Elevador Lacerda, aliado à promessa de que a tarifa pule de R$ 0,15 para R$ 0,50 (mais de três vezes mais caro), a população já começou a manifestar sua insatisfação. Nesta quarta-feira (14), um grupo de mais de 300 pessoas já aderiu ao protesto promovido na rede social Facebook intitulado "Não à privatização do Elevador Lacerda, Planos Inclinados e Estação da Lapa". Mas os soteropolitanos não se movimentam apenas na web e também já discutem o assunto nas ruas da cidade. O operador de telemarketing Geadson Oliveira, de 20 anos, considera um absurdo a prefeitura se isentar da responsabilidade de cuidar do Elevador Lacerda, um dos pontos mais conhecidos da capital baiana. "A prefeitura já faz tão pouco e ainda quer encarecer?", questionou Geadson, em entrevista ao Bahia Notícias. Já a atendente de lanchonete Aline Bispo, 27, critica a transferência do serviço para a iniciativa privada e critica a validade da proposta. "Daqui a pouco vão privatizar o ar e vamos ter que pagar pra respirar", previu. A dona de casa Iara Cristina, 46, é outra que se opõe à ideia da administração municipal. "Isso está errado. O Elevador vai ficar muito caro", vociferou. De acordo com o secretário municipal de transportes, José Mattos, o preço cobrado deve ser justo para cobrir os custos operacionais do serviço. A privatização também atingirá os planos inclinados Gonçalves, Liberdade-Calçada e Pilar, além das estações da Lapa e de Pirajá.









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