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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais dinheiro para corrupção






O índice mais marcante do mês até aqui foram os R$ 75 bilhões arrecadados pela Receita Federal no mês passado, R$ 5 bilhões a mais do que em setembro de 2010.
Aliás, pelo desempenho, com resultados facilmente mensuráveis, a Receita é o órgão federal mais competente dos últimos anos.
Recorde atrás de recorde.
A economia pode estar desacelerando, mas o crescimento da arrecadação em 2011 será de chineses 11%, segundo estimativa conservadora da competente Receita Federal.
Com a ajuda da Vale (que desistiu de apelar em disputa tributária com a União e pagou R$ 5,8 bilhões em julho), o ano deve fechar em R$ 935 bilhões arrecadados.
Inapelavelmente, o sucesso da Receita significa menos dinheiro no seu bolso. Mas para os políticos é uma bonança de proporções maracanescas. Em todas as esferas. E longe de terminar.
O novo desenvolvimento brasileiro traz um processo crescente e benigno de formalização da economia que significa também maior tributação da economia.
Além disso, a fiscalização aumentou com a tecnologia, e tributar passou a ser uma arma cada vez mais usada como instrumento de governo, dada a passividade com que o brasileiro se deixa taxar.
Com o caixa cheio, os governantes têm oportunidades históricas de melhorar os serviços públicos e estimular o desenvolvimento. E de poupar, reduzir dívidas.
Ou, pensando fora da caixa (ou da jaula do Leão), de taxar menos trabalhadores e empresas, deixando mais recursos para consumo, investimento e poupança privados.
O que é melhor?
Enquanto nos EUA a discussão sobre os impostos domina o debate político e eleitoral, no Brasil o assunto é um não-assunto, ajudado pela falsa complexidade do tema.
O pior é que, muito brasileiramente, há um consenso de que a reforma tributária é indispensável, mas ninguém faz nada.
De tão óbvia e obrigatória, o Congresso processa desde FHC propostas ambiciosas que depois se transformam em monstrengos, apodrecem naturalmente e vão para o lixo sem comoção.
Esse fracasso retumbante de se realizar o óbvio mostra os limites do sistema político brasileiro, a incapacidade de avanços mais complexos.
Conseguimos até aqui garantir um processo eleitoral eficiente e um Legislativo capaz de aprovar leis. É muito se comparado ao lugar de onde viemos, mas pouco para o lugar onde vamos.
Falta a política mais inteligente e eficaz, que não se escore somente no nosso bolso para governar.
Os governos estão ficando viciados em Receita. Como todo vício, a cura será difícil. E muito custosa.
Fonte: Folha


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O pior prefeito que Salvador já teve



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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Se atropelar alguém, paga-se a fiança e sai

A lei seca não tem valor nenhum. Os irresponsáveis do volante chamam os deputados e senadores de babacas e à sociedade de otários. 


                                                  Veja este vídeo!

É tanto dinheiro saindo pelo ladrão!


O pessoal da Prefeitura de Salvador tem uma ânsia impressionante por mais dinheiro para gastar no inacabado e adolescente (12 anos) Metrô de Salvador sem demonstrar a mesma avareza com o desejo que ele funcione. Além disso, quer gastar milhões em milhões para implantar um tal de BRT que chegará atá a Pituba. Ora, João Henrique Carneiro, sem gastar um centavo é possível criar a via exclusiva de ônibus no asfalto já existente, é só querer fazer sem gastar o dinheiro da sociedade. Mas se for assim não vale para este tipo de gente, é preciso gastar!



"A Prefeitura de Salvador está tentando conseguir mais dinheiro do governo federal para as obras do metrô e outros itens de mobilidade urbana na capital baiana, garantiu o chefe da Casa Civil, João Leão, do Rio de Janeiro (RJ), onde, informou, consolidava, com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a liberação de R$ 41 milhões para conclusão das obras do primeiro tramo do metrô (Estação da Lapa até Estação Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi) e R$ 35 milhões para os trens do subúrbio, incluindo a ponte sobre o Rio São João.
Segundo ele, os R$ 76 milhões deverão chegar à Companhia de Trens de Salvador (CTS, estatal municipal) já na próxima semana – mas esse recurso já estava dentro da programação.
PAC Mobilidade -  A prefeitura tenta agora negociar uma complementação de mais R$ 600 milhões no âmbito do PAC Mobilidade Urbana, e outros R$ 400 milhões a serem levantados, por empréstimo, junto ao Ministério das Cidades via Caixa Econômica Federal (CEF): o assunto será tratado hoje de manhã em Brasília por Leão e pelo secretário municipal de Infraestrutura, José Matos, com o ministro Mário Negromonte.
“Se conseguirmos mais R$ 600 milhões no PAC Mobilidade Urbana, Salvador ficará com uma fatia de R$ 3 bilhões, ou seja, 10% dos R$ 30 bilhões que estão previstos para capitais do País inteiro”, explica Leão. Os R$ 30 bilhões a serem investidos em mobilidade foram reiterados ontem de manhã por Dilma Rousseff em entrevista ao programa Café com a Presidenta.
Salvador tem até agora previsão de receber R$ 2,4 bilhões, a maior parte para ser aplicada no novo trecho do metrô, que vai do aeroporto (Lauro de Freitas) até a Estação Bonocô.
De acordo com João Leão, no mês passado foram repassados pelo governo federal R$ 22 milhões para a conclusão do primeiro trecho do metrô (uma obra iniciada em 1999), e foram empenhados outros R$ 245 milhões a serem investidos no início do segundo trecho (Estação Acesso Norte até Pirajá).
Mais dinheiro - Outros R$ 315 milhões para o segundo trecho têm previsão de serem liberados no próximo ano. Para a finalização do primeiro trecho, observa Leão, faltam ainda duas parcelas: uma de R$ 105 milhões, para conclusão da Estação Acesso Norte, e outros serviços, e outra de R$ 42 milhões, para aquisição de ferramentas e material de operação do metrô.
Dentro da programação esperada pela prefeitura, o governo federal ainda tem a liberar R$ 1,6 bilhão para o metrô da Paralela, R$ 150 mi para os trens do subúrbio, R$ 415 mi para o BRT (Bus Rapid Transit) que passará pela Pituba, e outros R$ 130 mi para construção da Av. 29 de Março, um novo acesso ligando Cajazeiras à BR-324, passando pela rota do metrô e Itapuã.
Fonte: A Tarde

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A rapidez do Judiciário e a ânsia em gastar




Três médicos acusados de retirar rins de pacientes como parte de um esquema de tráfico de órgãos há 24 anos serão julgados a partir da manhã desta segunda-feira em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O caso foi denunciado no que é hoje o Hospital Regional da cidade, no ano de 1986.
O júri, que tem previstos entre três e quatro dias de duração, terá dez testemunhas de acusação, seis de defesa e uma de juízo. Os médicos, que negam as acusações, serão interrogados. Mais de vinte pessoas foram arroladas como juradas, mas sete decidirão se os réus são culpados ou inocentes pelo homicídio dos pacientes para a retirada dos rins.
A denúncia do Ministério Público à Justiça relata que o neurocirurgião Mariano Fiore Júnior, o urologista Rui Noronha Sacramento, e o nefrologista Pedro Henrique Masjuan Torrecillas forjaram atestados de óbito de pacientes ainda vivos, informando que eles estavam com morte cerebral para obter o consentimento das famílias para a extração dos rins para transplante. Uma testemunha é uma enfermeira que relata que os pacientes sentiam dor durante a retirada dos rins.
O destino dos órgãos seriam clínicas particulares da capital, o que não teve comprovação do inquérito, cuja conclusão demorou 11 anos após a instalação do procedimento legal. Ao todo 100 pessoas, entre familiares e amigos de vítimas e de réus, jornalistas e público em geral poderão acompanhar o júri desta semana.


Fonte: Terra

Carrinho de Compras

Lucas Marchesini
Do Contas Abertas
A segurança pública preocupa o Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, o órgão alugou durante 120 dias um Ford Fusion blindado para ser usado em São Paulo. O serviço custou R$ 53 mil, R$ 435 por dia. A soma, que irá direto para a conta da Max 3 Locação de Veículos, não inclui motorista. Além disso, a corte constitucional brasileira contratou a Empresa Pernambucana de Rastreamento para que 55 veículos possam ser seguidos via satélite (GPS). O serviço custou R$ 29 mil e foi pago no dia sete de outubro.

Já o que tira o sono do Senado, ao que parece, é a qualidade das camas à disposição. Mas o problema já foi resolvido.  Entre o dia sete e 11 de outubro, a casa comprou 35 camas Box, todas com colchão de mola. Elas custaram R$ 42 mil no total, 15 delas são de solteiro com cama auxiliar e as outras 20 de casal. Além disso, 10 colchões (5 de solteiro e 5 de casal) custaram perto de R$ 3 mil.

As compras do órgão não pararam por aí. A Casa adquiriu 190 televisores de diversos modelos e o mesmo número de suportes compatíveis com os equipamentos por R$ 317 mil. Destaque para os 81 aparelhos Full HD de 32 polegadas que ao todo ficaram por quase R$ 103 mil. Outros R$ 68 mil foram reservados para 20 televisões de 55 polegadas, também Full HD. Para garantir a diversão, 20 aparelhos de DVD foram adquiridos por R$ 2 mil.

E para quem acha que as coisas andam meio paradas por lá, disposições foram tomadas. O Senado comprou 16 circuladores de ar que devem resolver o problema, ao custo total de R$ 3,2 mil, cerca de R$ 199 a unidade. O equipamento serve para todos os gostos, já que tem três velocidades disponíveis.

Já a Câmara dos Deputados preferiu investir em outro cômodo da Casa e comprou um forno elétrico para a Residência Oficial, que custou R$ 667 ao erário. Além disso, a Casa recebeu o presidente do parlamento húngaro e sua comitiva, que ficaram em um hotel cinco estrelas da capital federal. As quatro diárias custaram R$ 2,7 mil. Além disso, o órgão pagou mais R$ 30 mil para diárias em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Todas em hotéis quatro ou cinco estrelas.

Confira aqui as notas de empenho da semana

*Vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Palavra de Joãos

O chefe da Casa Civil de Salvador, João Leão (PP), voltou entusiasmado de sua última viagem à Brasília. O braço direito do prefeito João Henrique comemorou o empenho de recursos para a finalização da primeira etapa do metrô. De acordo com ele, em dezembro deste ano os seis quilômetros que ligarão a Estação da Lapa ao Acesso Norte serão entregues à população.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O peso dos impostos no Brasil




De janeiro a setembro deste ano, os argentinos compraram 48.673 unidades de Gol, que no país vizinho também ocupa o topo da lista de preferências. A diferença fica no preço. Enquanto aqui o modelo é vendido a partir de R$ 26.450, na Argentina o carro sai por R$ 18.248 (após conversão do preço em pesos).

A diferença de preços também existe para o carro da General Motors (GM). No Brasil o veículo é vendido a partir de R$ 28.514, enquanto na Argentina, por R$ 19.497.

Confira os preços dos carros na Argentina:
Volkswagen Gol - R$ 18.248 
Chevrolet Classic - R$ 19.497 
Peugeot 207 - R$ 22.088
Renault Sandero - R$ 26.344 
Ford Ecosport - R$ 32.317 
Volkswagen Suran - R$ 38.545
Volkswagen Bora - R$ 37.023
Toyota Hilux - R$ 49.798
Chevrolet Aveo - R$ 19.497
Chevrolet Agile - R$ 25.654
Renault Clio - R$ 21.324
Ford Focus II - R$ 36.196
Fiat Siena - R$ 22.409 
Ford Ka - R$ 20.104
Fiat Palio - R$ 20.561
Volkswagen Voyage - R$ 23.389
Volkswagen Amarok - R$ 53.750 
Fiat Uno 2010 - R$ 15.702 
Ford Ranger - R$ 37.392
Volkswagen Fox - R$ 26.389
Fonte: Terra

A Cidade Baixa


A cidade Baixa anda meio fora das discussões do temas de Mobilidade, Social, Econômica e Urbana.A partir da década de 70,com o inicio do funcionamento do Shopping Iguatemi em 1975, a região do comércio na Cidade Baixa onde funcionava o centro financeiro da cidade, um bom comércio varejista, escritórios comercias, centros de distribuição, escritórios de advocacia e tantas outras atividades ligadas a vida da cidade, começou a perder a sua força e a importância que tinha para Salvador. O bairro do Comércio era uma referência para tudo e para todos, até mesmo na questão da mobilidade urbana (Elevador do Tabuão desativado em 1959) além dos Trólebus Italianos desativados na década de 70, tinha um dos melhores serviços de transportes que ligava a Praça da Inglaterra ao Bairro de Nazaré, era a famosa linha Nazaré Comércio operada na época  pela empresa Transpenisular com seus belos e confortáveis micro-ônibus (com música ambiente e uma pintura vistosa) tipo Monobloco MB. A partir de então a região que outrora era o coração financeiro da cidade de Salvador começou a perder o fôlego e a forte migração de uma grande parte dos bancos, escritórios, empresas diversas e comércio do varejo para a região do Iguatemi decretou o esvaziamento daquela região atingindo de cheio também a famosa rua Chile onde estavam situadas as melhores lojas da cidade entre elas Sloper, Duas Américas e algumas importantes joalherias e até o antigo e badalado Palace Hotel com os seus belos musicais de fim de tarde também não resistiu, a Rua Chile era chique. A decadência aconteceu sem que ninguém em tempo algum atentasse para o fato do desmonte de uma importante e histórica parte da cidade e tomasse alguma providência para evitar a catástrofe. E por isso pensando na revitalização da Cidade Baixa em toda a sua extensão do Comércio à Ribeira, é que pensamos em algumas ideias e soluções para a sua recuperação. 


Para que isso aconteça, a sua revitalização através de uma ampla restauração e não com reformas que descaracterizariam uma região da cidade ainda com ares bucólicos e históricos, com a implementação de um conjunto de medidas começando com um moderno sistema de transportes sobre trilhos, VLT-Tramway, ligando o Comércio à Calçada, Largo de Roma, Caminho de Areia Ribeira e uma outra linha ligando Largo de Roma, Bomfim, Madragoa, a recuperação e RESTAURAÇÃO  arquitetônica das edificações, ruas, praças e monumentos históricos existentes, a implementação de um polo de turismo sustentável criando-se micros, pequenos e médios empreendimentos, nas áreas de gastronomia, artesanatos, artes, cultura, turismo náutico e religioso e a criação de pousadas e hostéis (os hostéis também conhecido como albergues são  importantes provocadores de intercâmbio cultural ). Todos esses investimentos deverão ser pulverizados em toda a extensão da cidade Baixa com ênfase para os bairros ao longo da orla, mais investimentos em pequenos centros produtores de artesanatos, gastronomia, confecções etc que fornecerão seus produtos para os comerciantes nas diversas áreas, deverão ser criados nos bairros fora do eixo turístico beneficiando a população local. Tudo isso irá garantir sem dúvida a geração  de emprego e renda com a participação das comunidades locais. A revitalização da Cidade Baixa com a utilização sustentável da região para atividades no turismo, cultura, arte, gastronomia e laser preservando as características originais ainda existentes na maior parte da sua área, pois o índice de verticalização a partir do Largo dos Mares é um dos mais baixos de Salvador, traria inúmeros benefícios para a nossa cidade e especialmente para os moradores do local, alavancando oportunidade de trabalho e renda para muitos. Hoje um dos poucos locais visitados por turistas que lá se destinam ainda é a igreja do Bonfim, locais como a Ribeira, Av.Beira Mar, Boa Viagem, Humaitá, Pedra Furada etc, revitalizados  e reestruturados seriam um forte atrativo para a atividade econômica voltada para o turismo. Lembrando que o sistema náutico também terá uma boa participação como vetor de turismo e transporte, acrescentando-se também a recuperação e a modernização da ferrovia e dos trens do subúrbio que certamente se integrarão no contesto da recuperação e reestruturação econômica,social e urbana de toda Cidade Baixa. - Pregopontocom - ( O centro da cidade alta é outro capitulo ) Vamos Salvar Salvador.


Fonte: Pregopontocom


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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Valeu, Steve Jobs. O mundo ficou melhor depois de você.


Cycle In-Cinema promove sustentabilidade e diversão ao mesmo tempo

Por Fernanda Morales
Os filmes que retratam as décadas de 1950 e 1960 imortalizaram os Drive In-Cinema, onde as pessoas entravam com seus carros em um grande estacionamento para assistir a um filme. Em 2011, a moda é outra: agora é a vez do Cycle In-Cinema.
O projeto desenvolvido pela Magnificent Revolution combina a experiência cinematográfica com o exercício físico e ainda, com sustentabilidade. No Cycle In-Cinema você chega ao espaço com sua bicicleta, a conecta a um gerador de energia, começa a pedalar para gerar energia para servir o projetor e assistir o filme.
Segundo o The Next Web, o barulho de várias pessoas pedalando não atrapalha o som do filme, já que o áudio pode ser transmitido para os celulares dos espectadores e eles têm o áudio do filme diretamente nos seus fones de ouvido.
O Cycle In-Cinema é totalmente sustentável e de acordo com o site oficial, a eletricidade é toda produzida pelas pedaladas dos ciclistas. No projeto os espectadores também podem aprender sobre o consumo sustentável e também quanta energia eles estão produzindo.
O evento Pop-up Cycle In-Cinema está sendo realizado em diversas localidades do Reino Unido até o fim do ano e começo de 2012. O mais interessante é que o projeto pode ser levado para qualquer lugar, basta entrar em contato com a empresa responsável.
Fonte: Yahoo


Bela Bahia


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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Que povo é esse?

Produção: Jorginho Xiada

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Proteção para os ciclistas

A estudante britânica de design Emily Brook desenvolveu um aparelho chamado Blaze, que pode facilitar e até mesmo salvar a vida dos ciclistas urbanos. Inconformada com o dado de que 80% dos acidentes de trânsito acontecem quando as bicicletas estão no “ponto cego” dos veículos motorizados, ela desenvolveu um minidispositivo, que, instalado no guidão da bicicleta, projeta a imagem de uma bike verde no chão a aproximadamente um metro a frente do condutor da magrela.



A ideia é que os motoristas possam enxergar o ciclista antes dele entrar em seus campos de visão, evitando assim atropelamentos. Muito bom, não é? Brook está no último ano da faculdade de design de produto, e teve a ajuda de especialistas em segurança rodoviária para desenvolver o Blaze.

Segundo divulgado pelo site Super Interessante, a imagem projetada a laser pode ser vista nitidamente, inclusive durante o dia. O aparelho ainda possui um “botão de emergência”, que, se acionado, projeta a imagem da bicicleta em modo “pisca-pisca”, chamando ainda mais a atenção dos motoristas.

Segundo o site Bike Radar, Brook concluiu que: “Mesmo quando acesa como uma árvore de Natal, uma bicicleta não pode ser vista desde o ponto-cego de um motorista de ônibus. Com o Blaze, o motorista vê a bicicleta antes do ciclista, e eu acredito que esse dispositivo possa realmente fazer uma diferença-chave no modo como as estradas estão tratando a vida dos ciclistas.”

Por enquanto, o Blaze é apenas um conceito, mas Brook já foi convidada a integrar o Programa de Empreendedorismo da Universidade de Brighton, nos EUA, para aperfeiçoar o produto e vendê-lo em grande escala.



Fonte: Webmotors


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bondinho



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Baixa produtividade do trabalhador brasileiro



A produtividade do trabalhador brasileiro está abaixo da média mundial e tem evoluído em ritmo bem menor do a que a dos trabalhadores de outros países emergentes.


Um brasileiro produziu no ano passado, em média, um quinto da riqueza gerada por um americano, um terço da de um sul-coreano e cerca da metade da de um argentino, calcula a consultoria americana Conference Board.
De 2005 a 2010, a produtividade do brasileiro cresceu em média 2,1% ao ano, taxa inferior as de China (9,8%), Índia (5,8%) e Rússia (3,2%).


Segundo economistas, isso ajuda a explicar a perda de competitividade do produto brasileiro e o aumento da inflação no país. Na medida em que a remuneração cresce mais rápido que a produtividade, produtos e serviços tendem a ficar mais caros.


Dados do departamento de estatísticas do trabalho dos EUA mostram que os salários na indústria cresceram, de 2002 a 2008, 174% no Brasil e 133% na China.


Mas lá isso foi compensado pelo aumento da produtividade, diz o economista da UNB (Universidade Nacional de Brasília) Jorge Arbache: "O aumento do salário não é uma coisa ruim, mas, se a produtividade não acompanha, vira um problema".


O ranking elaborado neste ano pelo Conference Board com 114 países mostra que o brasileiro está na 68ª posição em produtividade. Segundo o levantamento, o brasileiro produziu em 2010 20,6% da riqueza gerada por um americano, enquanto a média mundial foi de 26,1%.


A consultoria mede a produtividade do trabalhador dividindo o PIB (Produto Interno Bruto) de cada país por sua força de trabalho.


Para o professor do Insper Naercio Menezes, a precariedade do ensino é o principal fator que explica a baixa produtividade do brasileiro. Além disso, ele aponta a falta de inovação das empresas, que investem pouco na criação de novas tecnologias.


Entre os fatores que limitam a inovação, aponta, estão o excesso de burocracia e a precariedade da infraestrutura, que acabam sugando tempo e dinheiro que poderiam ser gastos em pesquisa.


"A inovação permite produzir mais com o mesmo número de trabalhadores. Enquanto a China solicitou 13.337 patentes em 2010, o Brasil pediu apenas 442. Isso mostra como inovamos pouco", observa Menezes.


Segundo o Conference Board, a produtividade do chinês é ainda menor que a do brasileiro. Isso ocorre porque metade dos chineses vive no campo, setor pouco produtivo no país, diz Arbache.


"A produtividade do trabalhador industrial chinês é maior que a do brasileiro. Isso porque nos últimos anos a indústria chinesa migrou de setores pouco produtivos, como têxtil, para a produção de automóveis e chips", disse.



Fonte: Folha

domingo, 2 de outubro de 2011

A ponte: esqueceram do trem?

Excelente texto criado por Roger Hale e publicado no Jornal A Tarde (2/10/2011 - pag 2) que está em total sintonia com o defendido por todos aqueles que sabem que a Bahia precisa ter uma malha ferroviária digna de sua beleza e força econômica. É inconcebível que um projeto da dimensão da ponte que cortará a Baía de Todos os Santos não tenha contemplado os trilhos para a integração ferroviária da capital baiana com o Recôncavo Baiano. Sr. Governador, ainda dá tempo de fazer a coisa bem feita e entrar para a história da Bahia uma gestão que trocou o modal rodoviário pela maravilha do modal ferroviário como primazia no transporte coletivo da Bahia.


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sábado, 1 de outubro de 2011

O Metrô de Xangai e o de Salvador

Xangai começou seu metrô apenas 16 anos atrás. No ano passado, se tornou o maior sistema do mundo, com 420 km. O recorde foi alcançado justamente com a inauguração da automatizada linha 10, construída a toque de caixa para ficar pronta a tempo da Expo Xangai.



O governo chinês vê sentido de urgência no metrô e nas obras de infraestrutura em geral: com a estimativa de mais 400 milhões de chineses migrando para a cidade nas próximas duas décadas, é preciso se preparar para toda essa gente. Já ouvi mais de uma vez que o exemplo negativo vem da América Latina e sua caótica urbanização desordenada e violenta. 
Invertendo o sentido, o Brasil das Olimpíadas e da Copa também deve ver a velocidade chinesa como mau exemplo? Nem tanto: hoje, comparar os dois ritmos atuais extrapola o dilema da lebre e da tartaruga.


Tomemos o metrô de Salvador, cidade que é uma das sedes de 2014. Em obras desde 1999, até hoje não entrou em operação _e isso que a linha 1 terá apenas 6 km. Se, num enorme exercício de boa-fé, acreditarmos que seja de fato inaugurada no ano que vem, terão sido 13 anos de espera.
Numa conta simples: se o mesmo consórcio da Bahia tivesse sido contratado por Xangai, a malha atual do centro financeiro chinês só ficaria pronta daqui a 913 anos, em 2908! E fossem os chineses abrindo buracos em Salvador, a linha 1 seria inaugurada em meros três meses!

Em nível nacional, a soma de todos os metrôs brasileiros é de 226 km, ou pouco mais da metade da malha de Xangai. A China conta com 1.395 km em funcionamento em 12 cidades. Até 2015, estima gastar mais US$ 155 bilhões para construir 96 linhas de transporte ferroviário urbano.


Os cínicos dirão que, pelo menos, os soteropolitanos não correm risco de acidente no metrô. Mas nem isso: em fevereiro, uma explosão no canteiro de obras deixou três feridos em Salvador, dois em estado grave. 


Os paulistanos também se lembrarão da cratera que matou sete pessoas em Pinheiros, em 2007. Foi na Linha Amarela, que funciona com 9 km após sete anos de construção, média de 1,2 km/ano.  O tatuzão brasileiro está mais para lesma do que para tartaruga.


Escrito por Fabiano Maisonnave
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