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terça-feira, 25 de abril de 2017

Arquiteto Paulo Ormindo critica projeto do BRT em Salvador







http://metro1.com.br/noticias/cidade/34478,arquiteto-paulo-ormindo-critica-projeto-do-brt-em-salvador-solucao-ultrapassada.html [25/4/2017 às 8:40]

Você precisa fazer algo contra isso. Participe deste movimento. 

Abaixo-assinado contra a derrubada de 579 árvores para a construção do BRT Lapa Iguatemi

https://www.change.org/p/prefeitura-de-salvador-evitar-a-derrubada-de-579-%C3%A1rvores-pela-prefeitura-de-salvador

Empresa que criou o BRT é ligada à Odebrecht

Às 15:13 do dia 24 de abril de 2017 a página de internet Metro 1, ligada ao grupo Metrópole de Comunicação, publicou uma informação que muitas pessoas já sabiam: "A empresa que criou o BRT é ligada à Odebrecht". Três horas depois a notícia foi apagada, exatamente ao estilo do escritor George Orwell em seu fabuloso livro 1984 quando retrata que a história é apagada, exterminada, vaporizada, como lá dito, como se o fato, as pessoas e as empresas nunca tivessem existido. 
O que ocorreu nos bastidores de uma empresa de comunicação no lapso de tempo de três horas entre a publicação e a retirada de uma notícia que relaciona um projeto de corredor de ônibus indesejado por quem sabe da sua inutilidade porque ônibus velho não concorre com Metrô moderno, com o astronômico custo justificado pela imensa quantidade de cimento a ser utilizado, com os danos ambientais e estéticos, com uma construtora que tem seu nome associado à corrupção e caixa dois de campanhas eleitorais, e um prefeito citado por práticas ilegais nas delações dos dirigentes da Odebrecht?
O que podemos constatar de imediato é que onde havia uma notícia absurdamente negativa contra a moralidade na gestão da Prefeitura de Salvador passou a existir propaganda da "Nova Lapa". Uma simples troca... pequeno detalhe...
Mas se estivéssemos vivendo o mundo descrito no livro 1984, esta história teria sido vaporizada, apagada completamente, inclusive os quatro leitores que fizeram comentários também teriam sido desaparecidos, com todos os seus comentários apagados, inclusive aqueles que nada tem a ver com este podre assunto, como se nunca tivessem nascido para que não restassem testemunhas. Mas estamos em 2017 e existem movimentos sociais como o "Salvador Sobre Trilhos" que encontrou no Google o registro do fato: caiu na rede é peixe! Só resta a apresentação da prova do crime, quem sabe assim o Metro 1 "desapaga" a história e restabelece a notícia. E que fique a lição! 


  http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:-w8JwQQH5bIJ:metro1.com.br/noticias/cidade/34452,empresa-que-criou-projeto-do-brt-e-ligada-a-odebrecht-semob-diz-desconhecer-autoria.html+&cd=1&hl=es&ct=clnk&gl=br   [Em 25/4/2017 às 1:14]





http://metro1.com.br/noticias/cidade/34452,empresa-que-criou-projeto-do-brt-e-ligada-a-odebrecht-semob-diz-desconhecer-autoria.html [Em 25/4/2017 às 1:16]

domingo, 23 de abril de 2017

Em urbanismo "menos é mais"


A Prefeitura de Salvador segue em sua tendência de usar e abusar do cimento. A ideia do momento é a construção do BRT (corredor de ônibus) Lapa Iguatemi, uma obra totalmente desnecessária para a cidade, mas muito necessária para construtoras e outros interessados ganharem muito dinheiro. O projeto é tão absurdo que consegue unir em um único bloco de indignados os grandes arquitetos da cidade que tem conhecimento do que foi projetado unicamente como capricho para competir com o moderno Metrô que faz o mesmo percurso, como se houvesse quem fosse suficientemente louco de preferir se deslocar em desconfortáveis ônibus a viajar em confortáveis vagões do Metrô. 
No texto abaixo o respeitadíssimo professor e arquiteto Paulo Ormindo ressalta o absurdo da insistência da Prefeitura de Salvador em licitar - contra todas as vontades dos entendidos do assunto - o famigerado corredor de ônibus, com a construção de 12 viadutos em que não somente ônibus transitarão, mas também carros, carros e mais carros. 
Pelo visto, o que está prevista é uma construção muito robusta, com seu gigantesco custo, incentivando o transporte individual de carros, provocando um desastre ambiental e estético, com equipamento inadequado (ônibus) para uma cidade do porte de Salvador, hoje e no futuro, com pouca durabilidade, e sem resultado efetivo para a melhoria da mobilidade urbana. 


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